A polêmica teve início quando Braga foi acusado de agredir o deputado Abílio Brunini (PL-MT) durante uma reunião da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdades Racial, da Câmara, no dia 8 de novembro de 2023. O motivo da discussão foi a posição de Brunini em relação à Faixa de Gaza, defendendo Israel durante o debate.
Não foi a primeira vez que o deputado do PSOL se envolveu em polêmicas. Em abril deste ano, Braga expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara aos chutes, em um episódio que gerou repercussão. Além disso, o parlamentar também teve um embate com o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) no mesmo dia.
Após os incidentes, o Partido Novo solicitou a cassação de Braga pelo episódio de agressão contra Brunini, o que resultou na abertura de um processo pelo Conselho de Ética. No entanto, o relator do caso, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), concluiu que não havia motivo para prosseguir com a cassação e recomendou o arquivamento da ação. A decisão foi aprovada por 9 parlamentares, com 4 votos contrários.
O arquivamento do processo de cassação contra Glauber Braga ocorre em meio a um momento de intensos debates sobre a conduta dos parlamentares brasileiros. Recentemente, outro caso de suspeita de irregularidades, envolvendo o deputado André Janones (Avante-MG), também foi arquivado pelo Conselho de Ética da Câmara.
Esses episódios destacam a importância do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar no controle e na fiscalização das condutas dos deputados, garantindo a transparência e a ética no ambiente político.