Congresso Nacional retoma trabalhos em agosto com 15 vetos presidenciais pendentes de votação, incluindo Pnaes e reajuste salarial.

O Congresso Nacional retoma suas atividades no dia 1º de agosto com um total de 15 vetos presidenciais aguardando votação. Esses vetos foram parcialmente barrados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em quatro projetos de lei aprovados pelos senadores e deputados federais desde a última sessão conjunta, que aconteceu em maio.

Um dos vetos mais recentes é o VET 17/2024, que trata da Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), sancionada como Lei 14.914, de 2024. O presidente vetou seis dispositivos do PL 5.395/2023, que deu origem a essa lei, incluindo a liberação de recursos do Pnaes para universidades e institutos federais de acordo com o número de estudantes oriundos de escolas públicas.

Outro veto pendente é o VET 16/2024, referente ao Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), previsto na Lei 14.902, de 2024. Neste caso, o presidente vetou quatro pontos do projeto que originou essa lei, o PL 914/2024, incluindo a possibilidade de importação de veículos e autopeças com um regime tributário mais favorável em relação ao produto nacional.

Além disso, o Congresso Nacional terá que analisar o VET 15/2024, que trata do Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas (Lei 14.886, de 2024). O Palácio do Planalto barrou três dispositivos do respectivo projeto, o PL 826/2019, sendo um deles o prazo de cinco dias para a escola enviar a lista de alunos ausentes em campanhas de vacinação para uma unidade de saúde.

Outro veto que aguarda votação é o VET 14/2024, que trata do reajuste salarial e reestruturação de carreiras de servidores públicos federais, previsto na Lei 14.875, de 2024. Neste caso, o presidente vetou sete pontos do PL 1.213/2024, sendo um deles a proibição dos servidores de agências reguladoras exercerem outra atividade profissional.

Ainda não há data marcada para a deliberação desses vetos, que trancam a pauta do Congresso Nacional a partir do dia 4 de agosto. A última sessão conjunta para análise de vetos do Poder Executivo ocorreu em maio, quando os parlamentares derrubaram sete e mantiveram quatro vetos presidenciais. Outros vetos, como o relacionado ao despacho gratuito de bagagens aéreas e ao marco regulatório da gestão de florestas públicas, tiveram suas votações adiadas após um acordo de lideranças.

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