As tensões na região se intensificaram um ano atrás, após um ataque do grupo armado Hamas ao sul de Israel. Desde então, Israel vem realizando operações terrestres e aéreas no Líbano, enquanto o Irã tem atacado diretamente instalações militares israelenses. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, alertou Israel contra qualquer ataque à República Islâmica, afirmando que haverá retaliação.
Nesse contexto de tensões crescentes, o Irã disparou uma série de mísseis na semana passada, colocando o Oriente Médio em alerta. A situação se agrava ainda mais com a pressão do Exército israelense sobre o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã. O Exército de Israel afirma estar conduzindo operações localizadas no sudoeste do Líbano, atacando os subúrbios do sul de Beirute.
A morte de Suhail Hussein Husseini, membro do Hezbollah responsável pelo orçamento e logística do grupo, foi anunciada pelas Forças de Defesa de Israel. Além disso, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto por um ataque aéreo israelense nos subúrbios do sul de Beirute. A ONU e a missão de paz no Líbano alertaram para o impacto humanitário catastrófico dessas ações.
Os temores de um conflito total no Oriente Médio envolvendo os EUA e o Irã estão aumentando. O presidente Joe Biden manifestou preocupação com a possibilidade de ataques aos campos petrolíferos iranianos, o que poderia ter consequências globais nos preços do petróleo. A situação no Líbano é de grande preocupação, com milhares de deslocados e uma escalada gradual das operações terrestres israelenses na região de fronteira.
Em meio a essa complexa situação geopolítica, a comunidade internacional segue atenta e em busca de uma solução diplomática para evitar um conflito armado de maiores proporções no Oriente Médio.