Os agentes federais contaram com o apoio de policiais militares e civis do Amazonas, além de policiais militares de Rondônia, que se deslocaram para auxiliar no controle da situação. Imagens gravadas e compartilhadas nas redes sociais mostram os garimpeiros avançando pelo centro de Humaitá enquanto lançavam rojões contra os policiais, que responderam com balas de borracha e bombas de gás.
A ação dos garimpeiros foi motivada pela Operação Prensa, iniciada na segunda-feira pelos órgãos de fiscalização ambiental. Durante os primeiros dias da operação, 223 balsas utilizadas pelos garimpeiros foram inutilizadas por estarem operando ilegalmente no Rio Madeira e em seus afluentes. O impacto ambiental e na saúde pública causado por essa atividade ilegal, especialmente a contaminação do rio por mercúrio e cianeto, foi destacado pela Polícia Federal.
As autoridades afirmaram que a presença policial no sul do Amazonas será mantida por tempo indeterminado para combater o garimpo ilegal e proteger as áreas indígenas invadidas pelos garimpeiros. A ação conjunta entre a PF, Ibama e Funai tem o objetivo de coibir essa prática criminosa que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a cultura e o modo de vida dos povos tradicionais da região.