O presidente argentino, Javier Milei, usou as redes sociais para expressar sua opinião, tuitando “Fora, ditador Maduro”. Em resposta, Maduro fez um discurso atacando Milei, chamando-o de sádico e covarde. Essa troca de farpas apenas aumentou a tensão entre os dois países.
A crise se intensificou ainda mais com a expulsão de diplomatas de sete países latino-americanos que contestaram a reeleição de Maduro. Além da Argentina, representantes do Uruguai, Chile, Equador, República Dominicana, Costa Rica e Panamá foram expulsos, deixando apenas Brasil, Colômbia e México como mediadores da crise.
Neste contexto, o governo brasileiro foi instado por países como os EUA e a Noruega a atuar como intermediário nas negociações entre o governo venezuelano e a oposição. No entanto, essa posição tem gerado críticas ao presidente brasileiro, que é acusado de não se opor de forma mais incisiva ao governo Maduro.
Internamente, o presidente Maduro também enfrenta desafios, com críticas crescentes por sua atuação no cenário político. A decisão do PT de reconhecer a vitória de Maduro apenas agravou a situação, gerando dúvidas sobre a postura do partido em relação ao governo venezuelano.
Diante desse contexto tenso, a possibilidade de Maduro se tornar ainda mais imprevisível preocupa analistas políticos. Ele poderia adotar medidas extremas, como invadir a Guiana ou aumentar a repressão a opositores internos, o que poderia desencadear uma guerra civil na Venezuela. A situação permanece delicada, com um cenário de incerteza e instabilidade política na região.