Um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que mais de 18 mil pessoas ficaram feridas durante os confrontos, sendo a maioria palestinos. Além disso, mais de 1 milhão de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por conta do conflito.
O atual conflito teve início em 7 de outubro, quando o grupo Hamas realizou ataques extremamente graves contra os israelenses. Essas ações, que ocorreram por mar, ar e terra, incluíram ataques a um festival de música, invasões de comunidades em Israel e sequestros de reféns, resultando na morte e ferimentos de centenas de civis. Em resposta, Israel lançou uma forte operação de bombardeios na Faixa de Gaza, área predominantemente habitada por palestinos e controlada pelo Hamas.
Esta é a crise mais intensa desde que Israel e o Hamas se enfrentaram durante dez dias em 2021. O ataque do dia 7 pegou Israel de surpresa, ocorrendo um dia após o aniversário de 50 anos da Guerra do Yom Kippur, conflito armado entre árabes liderados pelo Egito e pela Síria, e Israel em 1973, envolvendo disputas territoriais próximas ao Canal de Suez.
A raiz desse conflito está na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos ao longo da história, incluindo hebreus e filisteus, que são ancestrais dos israelenses e palestinos. Ao longo dos anos, em diferentes momentos, houve guerras, ocupações, expulsões, retomadas de terras e perdas de território.
É importante ressaltar que as informações presente neste texto são baseadas em relatos e dados divulgados pelo Ministério da Saúde do Estado da Palestina e pela Organização Mundial da Saúde. Eles nos dão um panorama, até o momento, sobre a gravidade e as consequências deste conflito que tem tirado a vida de milhares de pessoas e gerado deslocamentos em massa na região.