O governo do Hamas na Faixa de Gaza fez acusações graves neste sábado (23) contra o Exército israelense, alegando que dezenas de palestinos foram mortos durante a semana no campo de refugiados de Jabalia e que outros foram “executados” nas ruas do norte do território.
O porta-voz do ministério da Saúde do Hamas, Ashraf al Qidreh, denunciou as ações do Exército israelense como “massacres atrozes” que resultaram na morte de dezenas de palestinos. Além disso, ele afirmou que dezenas de cidadãos foram executados nas ruas da região.
Por outro lado, o Exército israelense, ao ser questionado pela AFP, não abordou diretamente as acusações feitas pelo governo do Hamas. No entanto, a instituição indicou que realiza operações “contra alvos militares, de acordo com as disposições do direito internacional”.
O embate entre Israel e os grupos palestinos, principalmente o Hamas, vem se intensificando nas últimas semanas, com ambos os lados trocando ataques e acusações. As tensões aumentaram ainda mais após confrontos na região de Jerusalém Oriental, que resultaram em centenas de feridos e mortos.
Esse último episódio de acusações por parte do governo do Hamas contra o Exército israelense só aumenta a preocupação internacional em relação à grave crise humanitária e aos conflitos constantes na região de Gaza. Organizações humanitárias e países ao redor do mundo têm feito apelos por um cessar-fogo e a retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos.
Enquanto isso, a população civil em Gaza continua sofrendo com a violência e as consequências desastrosas dos constantes confrontos entre o Hamas e as forças israelenses. A comunidade internacional aguarda ansiosamente por uma solução pacífica e duradoura para o conflito, mas as perspectivas de um acordo parecem distantes diante da escalada de violência e das acusações mútuas entre as partes envolvidas.
