De acordo com a comissão responsável por investigar as ações no dia 7 de outubro, os grupos armados palestinos foram acusados de cometer diversos crimes de guerra, incluindo ataques contra civis, assassinatos e atos de tortura. Além disso, foram identificados “esquemas de violência sexual” visando particularmente as mulheres israelenses, o que levanta sérias questões sobre a conduta dos envolvidos.
A comissão também destacou que as autoridades israelenses são responsáveis por crimes de guerra, citando o uso da fome como arma, ataques direcionados contra civis, violência sexual, tortura e transferências forçadas. Essas ações levantam debates sobre os limites éticos das estratégias empregadas durante o conflito.
Na Cisjordânia, as tropas israelenses foram acusadas pela comissão de cometer atos que constituem crimes de guerra, como violência sexual, tortura e tratamentos desumanos. Ainda houve menção de que o governo e as tropas israelenses permitiram e encorajaram uma campanha de violência por parte dos colonos, o que acentua a gravidade das acusações.
O relatório também destaca declarações de autoridades israelenses que podem constituir crimes internacionais graves, como incitação ao genocídio, discriminação e violência. Essas declarações levantam preocupações sobre a postura oficial do governo de Israel em relação aos conflitos na região.
Em meio a essas acusações e relatos, é fundamental que medidas sejam tomadas para garantir a proteção dos civis e o respeito ao direito internacional humanitário, a fim de evitar mais tragédias e preservar a dignidade e os direitos das pessoas afetadas por esses conflitos devastadores.
