Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo Índice de Situação Atual (ISA-CST), que registrou um aumento de 1,5 ponto, chegando a 97,0 pontos. Os indicadores de situação atual dos negócios e volume de carteira de contratos também apresentaram crescimento neste período. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-CST) teve uma queda de 1,3 ponto, atingindo 98,0 pontos, devido a uma redução na demanda prevista para os próximos três meses e na tendência dos negócios nos próximos seis meses.
A coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, destaca a melhora na avaliação setorial sobre o ambiente de negócios, que alcançou um novo recorde no ano. Ela ressalta que a atividade no setor está aquecida, gerando escassez de trabalhadores qualificados, o que é considerado a principal limitação para o crescimento atual.
Apesar da queda nas expectativas, Castelo acredita que os fundamentos setoriais continuam positivos e que a maioria das empresas sinaliza um aumento na demanda prevista para os próximos meses. O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção também teve um avanço de 0,5 ponto, atingindo 80,0%. O Nuci de mão de obra subiu para 81,4%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos também registrou um aumento.
Esses números indicam um cenário promissor para o setor da construção civil, mesmo diante das oscilações provocadas pelas pautas do cenário macroeconômico. A possibilidade de elevação de juros pode influenciar as expectativas, mas a tendência é de melhora nos negócios e aumento da demanda nos próximos meses.