Esse aumento significativo da presença de lobistas de combustíveis fósseis em comparação com edições anteriores da conferência tem preocupado os especialistas. Essa grande quantidade de representantes do setor levanta questionamentos sobre a influência do lobby na tomada de decisões sobre as políticas ambientais e climáticas.
Entre os participantes, há desde empresas privadas como Shell, Total Energies, e EDF, até empresas estatais como a Petrobras, que enviou uma delegação com 1.337 pessoas, incluindo 54 representantes ligados ao setor fóssil. Além disso, o Conselho Empresarial Brasileiro pelo Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) cedeu 13 credenciais para lobistas dos fósseis ligados ao país.
As críticas à presença recorde de lobistas dos combustíveis fósseis na COP28 escancaram a influência desses grupos na conferência e levantam debates sobre a transparência e integridade das negociações climáticas. A presença massiva dessas delegações do setor fóssil gera preocupações sobre a possível influência desses grupos na reversão de avanços nos acordos climáticos.
A presença maciça de representantes das empresas de combustíveis fósseis na COP28 destaca a urgência de regulamentar o lobby e garantir a transparência nessas conferências. Além disso, é importante que medidas sejam tomadas para assegurar que as decisões tomadas nesses encontros reflitam os interesses do planeta e das futuras gerações.






