No que diz respeito ao crédito para pessoas físicas, as concessões diminuíram 3,6%, alcançando R$ 292,2 bilhões, enquanto o crescimento em 12 meses foi de 14,9%. Por outro lado, as concessões para empresas apresentaram um aumento de 0,5% na margem, chegando a R$ 250,6 bilhões, com um avanço de 17,2% em 12 meses.
A taxa média de juros no crédito livre se manteve em 39,8% em agosto, o mesmo nível registrado no mês anterior. Em relação aos anos anteriores, houve uma redução significativa, visto que em agosto de 2023 a taxa era de 43,5%.
No segmento de pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre passou de 52,1% para 51,9% ao ano, enquanto para pessoas jurídicas a taxa permaneceu em 21,1%, em comparação com o mês anterior.
O cheque especial apresentou um aumento na taxa de juros, passando de 131,6% ao ano em julho para 134,3% ao ano em agosto. Já no crédito pessoal, a taxa cedeu de 99,2% para 95,4% ao ano no mesmo período.
Desde 2018, os bancos iniciaram a oferta de parcelamentos para dívidas no cheque especial, com uma opção válida para débitos acima de R$ 200. Além disso, o Banco Central implementou uma limitação dos juros do cheque especial, marcando um máximo de 8% ao mês (151,82% ao ano).
Os juros para a aquisição de veículos também sofreram alterações, passando de 25,5% para 25,7% ao ano entre julho e agosto. O estoque de operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,9% em agosto, atingindo R$ 6,117 trilhões. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 10,1%, com um saldo para pessoas físicas em alta de 1,0% e para pessoas jurídicas avançando 0,7%.
