Quando o marido está ausente, a dinâmica familiar funciona de forma eficiente. Porém, quando ele retorna, surge a necessidade de lembrá-lo das atividades extracurriculares e de qual filho deve ser buscado. É uma situação que exige organização e estratégia.
Para lidar com as complexidades da educação “solo”, especialistas dão algumas sugestões. Eve Rodsky, autora do livro “Fair Play” sobre a divisão do trabalho doméstico, enfatiza a importância de um trabalho em equipe mesmo à distância. O parceiro que viaja deve se manter envolvido, não apenas através de ligações de vídeo, mas também encontrando maneiras de ajudar remotamente, como fazer compras online ou gerenciar atividades extracurriculares.
Outra dica valiosa é tratar as chegadas e partidas com cuidado. Stephanie Allen, diretora de marketing e comunicações da Military Spouse Advocacy Network, que lida com cônjuges de militares, destaca a importância de uma conversa clara sobre expectativas antes do retorno do parceiro. Essa prática é comum entre militares, onde discutem a rotina e possíveis novas regras ou convenções em vigor.
Uma estratégia útil é mergulhar na “rotina diária”. Segundo Rodsky, focar nas tarefas domésticas, compras de supermercado e preparação de refeições pode ajudar a mitigar a turbulência inicial. Cada parceiro deve assumir total responsabilidade por suas atribuições, desde o planejamento até a execução.
Lidar com a educação dos filhos enquanto um dos pais está em viagem a trabalho pode ser desafiador, mas a chave é manter a comunicação, equilibrar responsabilidades e trabalhar em equipe, mesmo à distância. Só assim será possível superar os obstáculos e manter a tranquilidade familiar.
