Repórter São Paulo – SP – Brasil

Comitê Olímpico Palestino tenta excluir Israel de Paris-2024, acusando campanha militar de violar trégua olímpica. Israel denuncia politização do esporte.

O Comitê Olímpico Palestino fez uma tentativa de pressionar o Comitê Olímpico Internacional para excluir Israel dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, alegando que a campanha militar israelense, que resultou na morte de aproximadamente 400 atletas e personalidades esportivas palestinas nos últimos meses, viola a trégua olímpica.

A presidente do Comitê Olímpico Israelense, Arad, expressou sua indignação com o pedido de boicote feito por seu homólogo palestino, Jibril Rajoub. Ela classificou o apelo como “vergonhoso” e criticou a politização do esporte, afirmando que Rajoub, um ex-preso político condenado por ataques a soldados israelenses, é um “terrorista condenado”.

Arad também saiu em defesa do judoca Paltchik, que foi alvo de críticas de Rajoub e ativistas pró-palestinos por uma publicação nas redes sociais. Ela argumentou que a mensagem de Paltchik, na qual comparava o Hamas ao Estado Islâmico, não era direcionada a um país ou povo, mas sim a uma organização terrorista.

Além disso, a segurança em torno da delegação israelense em Paris é descrita como extraordinária, com a presença de policiais franceses de elite responsáveis por proteger os atletas 24 horas por dia e acompanhá-los sempre que deixam a Vila Olímpica.

A controvérsia e tensão entre Israel e Palestina mais uma vez se tornam o foco de discussões em um evento esportivo de escala mundial, enquanto atletas tentam manter o foco no desempenho esportivo em meio a essa atmosfera política carregada.

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