Comissão discute eficácia da Lei Maria da Penha em evento destinado a avaliar a sua atuação e averiguar possíveis melhorias.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher está promovendo uma audiência pública nesta quinta-feira (17), em parceria com a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, para marcar a campanha Agosto Lilás. Essa campanha tem como objetivo principal o enfrentamento da violência contra a mulher.

A realização desse debate atende aos requerimentos das deputadas Flávia Morais (PDT-GO) e Juliana Cardoso (PT-SP). O foco principal das discussões será a efetividade da Lei Maria da Penha e dos dispositivos públicos de combate à violência contra a mulher que foram implementados nos últimos cinco anos.

A audiência contará com a presença de diversas convidadas, entre elas Amini Haddad, representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Ela Wiecko, coordenadora do Núcleo de Pesquisas sobre Mulheres da Universidade de Brasília (UnB); e Lia Zanotta Machado, representante do Consórcio Maria da Penha.

O evento acontecerá no plenário 14, a partir das 10 horas. Serão discutidos temas como o fortalecimento da Lei Maria da Penha, a adequação dos instrumentos de proteção às vítimas de violência doméstica e familiar, além da promoção de políticas públicas mais eficazes nessa área.

A importância desse debate está no fato de que a violência contra a mulher ainda é uma realidade presente em nossa sociedade. A Lei Maria da Penha é uma ferramenta fundamental para combater e punir os agressores, garantindo a proteção e o amparo às vítimas.

No entanto, é necessário avaliar se essas medidas têm sido efetivas e se estão cumprindo seu propósito. Por isso, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher está trazendo especialistas, representantes de órgãos públicos e pesquisadores para discutir essas questões e propor melhorias.

A expectativa é que, a partir desse debate, seja possível identificar os pontos em que é necessário avançar e implementar políticas mais eficazes no combate à violência contra a mulher. É fundamental que a sociedade como um todo esteja engajada nessa luta, para que possamos construir uma sociedade mais igualitária e livre de violência.

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