O valor aprovado para cada estado da Amazônia Legal agora é de até R$ 45 milhões, totalizando R$ 405 milhões em recursos não reembolsáveis. Essa ampliação é uma resposta direta à situação crítica causada pela seca que tem intensificado as queimadas na região. A fumaça resultante desses incêndios tem prejudicado a qualidade do ar em várias cidades, inclusive colocando Manaus entre as cidades com pior qualidade do ar no mundo.
A decisão de ampliar o orçamento foi defendida pelo secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, que destacou a necessidade de apoio a ações efetivas para fortalecer a capacidade dos estados de enfrentar o problema dos incêndios florestais e queimadas ilegais, intensificado pelas mudanças climáticas.
Os recursos do Fundo Amazônia poderão ser utilizados para fortalecimento institucional, modernização dos sistemas de prevenção e monitoramento, capacitação de agentes públicos, além da aquisição de veículos como caminhões-tanque e aeronaves para combate às queimadas.
A Amazônia Legal é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. Atualmente, seis projetos na região recebem recursos do Fundo Amazônia, sendo um dos principais o Prevfogo, ligado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O aumento dos recursos destinados à região demonstra a preocupação das autoridades em enfrentar os desafios ambientais que afetam a Amazônia, demonstrando a importância de medidas efetivas para a preservação do bioma e a garantia da qualidade de vida das comunidades locais. A ampliação dos recursos é uma medida importante para enfrentar os desafios ambientais na Amazônia e proteger a maior floresta tropical do planeta.