Segundo Oliveira, a pressão sobre os preços ao consumidor afeta principalmente os cítricos, como laranjas e limões, que são sensíveis ao clima seco e instável. Além disso, as condições climáticas atuais podem favorecer o avanço de doenças como o Cancro Cítrico. A presença do Cancro Cítrico já levou à erradicação de mais de 2 milhões de pés este ano em São Paulo.
O economista alerta que se não houver uma melhora na umidade, os custos de produção podem aumentar consideravelmente, refletindo nos preços do atacado e, consequentemente, nos preços do varejo. As hortaliças também podem ser afetadas, com impacto previsto para o mês de dezembro.
Oliveira ressalta que o último ano foi marcado pela inconstância climática, com flutuações na sazonalidade que dificultaram o planejamento dos produtores rurais. Ele destaca que os pequenos produtores são os mais impactados, pois têm menos recursos para lidar com imprevistos.
Quanto à perspectiva de comercialização de frutas e verduras, os dados apontam para uma tendência positiva, mas Oliveira ressalta que tudo dependerá da distribuição adequada de chuvas e da atuação em todas as áreas de produção.
Por outro lado, os incêndios florestais têm sido um problema no estado de São Paulo, favorecidos pelo tempo seco. Apesar dos esforços para combatê-los, alguns municípios ainda enfrentam incêndios ativos. A Defesa Civil segue em alerta e recomenda cuidados para evitar novos focos de incêndio.






