A margem financeira do banco atingiu R$ 3,3 bilhões nos primeiros seis meses do ano, representando um aumento de 37% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Além disso, a carteira de crédito expandiu 8,3% para R$ 49 bilhões pelo conceito expandido.
O presidente do Citi no Brasil, Marcelo Marangon, destacou que o crescimento da carteira estava alinhado com as expectativas da instituição. No entanto, ele ressaltou que para o segundo semestre é esperado um crescimento menor, devido ao atual cenário econômico e à incerteza que paira sobre a situação das contas públicas brasileiras.
O segundo semestre será marcado pelas eleições nos Estados Unidos, evento que tradicionalmente gera volatilidade no mercado financeiro. Além disso, o debate sobre o corte dos juros nos EUA e as incertezas relacionadas às contas públicas brasileiras levaram muitas empresas a anteciparem a tomada de crédito bancário e emissões de dívida para o primeiro semestre.
Durante os primeiros seis meses do ano, o banco aumentou o provisionamento contra possíveis atrasos no crédito, elevando o custo de crédito em comparação ao ano anterior. Apesar disso, a inadimplência se manteve em 0,03% de acordo com o critério de atrasos acima de 90 dias.
Com um aumento nos ativos, retorno sobre o patrimônio líquido e nos depósitos de clientes, o Citi Brasil encerrou o primeiro semestre em uma posição sólida. O presidente da instituição ressaltou que a perspectiva para o segundo semestre é de manutenção da demanda dos clientes pelos serviços do banco, refletindo um cenário de continuidade e crescimento para a empresa.
