O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado imediatamente, porém, infelizmente, o óbito foi confirmado por volta das 17h40. Notícias sobre a morte do diretor de “Cabra-Cega” (2005) chocaram o meio cinematográfico, principalmente pelo fato de Venturi estar acompanhado de sua esposa, Débora Duboc, no momento do acidente.
Diante da gravidade da situação, a prefeitura local informou que a equipe de suporte avançado do Samu seguiu todos os protocolos recomendados para tentar salvar a vida de Venturi, que ainda estava no período crítico do afogamento, conhecido como “hora de ouro”. Após a constatação do óbito, o corpo do cineasta foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Caraguatatuba para os procedimentos legais de praxe.
A produtora Olhar Imaginário, na qual Venturi era sócio fundador, divulgou que ele será velado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, nesta segunda-feira (20), das 13h às 20h. A notícia da morte do cineasta também reverberou nas redes sociais, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestando condolências à família e destacando o legado de Venturi para o cinema nacional.
Toni Venturi deixou um importante legado na indústria cinematográfica, com nove filmes de longa-metragem lançados nos cinemas, incluindo quatro ficções e cinco documentários que foram premiados em diversos festivais nacionais e internacionais. Formado em cinema pela Ryerson University, no Canadá, Venturi sempre foi reconhecido por sua abordagem humanista, política e social em suas obras, além de ter sido presidente da Associação Paulista dos Cineastas (Apaci) em 2001. Sua partida prematura deixa uma lacuna no cenário cinematográfico brasileiro.