Cineasta Toni Venturi morre afogado em São Sebastião, deixando legado no cinema nacional e internacional. Presidente Lula lamenta perda.

O renomado cineasta e diretor Toni Venturi faleceu neste sábado (18), na cidade litorânea de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Com mais de 60 prêmios conquistados em festivais de cinema ao longo de sua carreira, Venturi teve sua vida interrompida de forma trágica ao se afogar na praia de Barra do Una.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado imediatamente, porém, infelizmente, o óbito foi confirmado por volta das 17h40. Notícias sobre a morte do diretor de “Cabra-Cega” (2005) chocaram o meio cinematográfico, principalmente pelo fato de Venturi estar acompanhado de sua esposa, Débora Duboc, no momento do acidente.

Diante da gravidade da situação, a prefeitura local informou que a equipe de suporte avançado do Samu seguiu todos os protocolos recomendados para tentar salvar a vida de Venturi, que ainda estava no período crítico do afogamento, conhecido como “hora de ouro”. Após a constatação do óbito, o corpo do cineasta foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Caraguatatuba para os procedimentos legais de praxe.

A produtora Olhar Imaginário, na qual Venturi era sócio fundador, divulgou que ele será velado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, nesta segunda-feira (20), das 13h às 20h. A notícia da morte do cineasta também reverberou nas redes sociais, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestando condolências à família e destacando o legado de Venturi para o cinema nacional.

Toni Venturi deixou um importante legado na indústria cinematográfica, com nove filmes de longa-metragem lançados nos cinemas, incluindo quatro ficções e cinco documentários que foram premiados em diversos festivais nacionais e internacionais. Formado em cinema pela Ryerson University, no Canadá, Venturi sempre foi reconhecido por sua abordagem humanista, política e social em suas obras, além de ter sido presidente da Associação Paulista dos Cineastas (Apaci) em 2001. Sua partida prematura deixa uma lacuna no cenário cinematográfico brasileiro.

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