Atualmente, os seres humanos têm informações sobre apenas cerca de 5% do Universo, destacando a necessidade de mais estudos e pesquisas para desvendar seus mistérios. Uma cientista brasileira, Larissa Santos, astrofísica que vive na China e leciona na Universidade Yangzhou, dedica-se a estudar a origem e evolução do Cosmos. Em seu trabalho, destaca-se o estudo da Radiação Cósmica de Fundo, que surgiu no universo primitivo e é essencial para compreender os primórdios do Universo.
Larissa explica que a ciência evolui continuamente e que mesmo caminhos que não levam aos resultados esperados podem ser fundamentais para outras descobertas significativas. Ela menciona o caso de Einstein, que inicialmente acreditava em um Universo estático, desconsiderando a expansão observada que contrariava suas equações. No entanto, esse erro acabou por contribuir para a compreensão da energia escura, um dos maiores mistérios do Universo.
A energia escura, juntamente com a matéria escura, constitui cerca de 95% do Cosmos, sendo desconhecida pela ciência atual. As investigações sobre a natureza da energia escura representam um dos desafios mais importantes da física atualmente.
Quanto à possibilidade de vida fora da Terra, Larissa ressalta que, apesar de não haver evidências observacionais concretas, a presença de água em luas de Saturno, Júpiter e em Marte alimenta a especulação. A descoberta de vida extraterrestre seria, segundo a cientista, a maior conquista científica de todos os tempos.
Diante da vastidão do Universo e dos mistérios que ainda o cercam, o trabalho de cientistas como Larissa Santos representa um passo crucial na busca por respostas e conhecimento sobre o Cosmos e a possibilidade de vida além da Terra.






