O setor agropecuário teve uma redução de 9,9% nas vendas, enquanto as vendas de alimentos recuaram 5,3%. O governo do RS mencionou que todos os setores analisados já apresentam sinais de recuperação após o momento mais crítico da crise meteorológica. O relatório também destacou as regiões mais impactadas, com a Fronteira Noroeste liderando a lista com uma queda de 63,2% nas vendas.
A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado em maio foi R$ 640 milhões (16,1%) menor do que o projetado para o período. Dos 278 mil estabelecimentos contribuintes do ICMS, 91% estão localizados em municípios em estado de calamidade pública ou emergência, sendo que 27% da arrecadação de ICMS é proveniente de áreas afetadas pelas enchentes.
Ainda não foi possível mensurar completamente o impacto da tragédia climática no Rio Grande do Sul na economia nacional. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um crescimento de 2,5% no PIB brasileiro no primeiro trimestre, ressaltando que esse cálculo não considera o impacto das chuvas e enchentes no estado gaúcho. Em 2023, o Rio Grande do Sul teve o quinto maior PIB do Brasil, representando 5,9% da economia nacional.