A suspensão das aulas já havia ocorrido na quinta-feira (23) devido ao retorno das chuvas, inicialmente até sexta-feira (24), e agora novamente por precaução. O prefeito Sebastião Melo destacou a atitude preventiva, uma vez que não é possível ter certeza sobre o horário de concentração das intempéries.
No Rio Grande do Sul, cerca de 12% dos estudantes de escolas estaduais, totalizando pouco mais de 91 mil alunos, ainda não têm previsão de retorno às aulas após as fortes chuvas que atingiram a região. Do total de 781 mil alunos matriculados na rede, 67% já retornaram às unidades de ensino, enquanto 21% deveriam retornar a partir desta segunda-feira.
A volta da chuva também provocou preocupações devido à situação do lago Guaíba, que atingiu níveis de enchente elevados recentemente. Os moradores reviveram o caos causado pela grande enchente do lago, com o nível atingindo 4,06 metros no domingo (26). A previsão indica uma cheia duradoura, com níveis elevados nos próximos dias, o que tem gerado oscilações nos níveis do lago devido aos ventos e chuvas previstas para a próxima semana.
Porto Alegre já acumula o maior volume de chuva para um mês desde 1916, segundo dados da Defesa Civil gaúcha. O acúmulo de 486,7 mm de chuva até sexta-feira (24) superou o recorde anterior de 447,3 mm registrado em setembro do ano passado. A situação climática tem impactado não apenas as aulas, mas também a segurança e bem-estar da população da região.