China reage com firme oposição à lei sancionada por Biden sobre o Tibet, prometendo defender firmemente seus interesses.

A China se manifestou veementemente contra a lei sancionada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que pressiona o país asiático a resolver a disputa sobre as demandas do Tibet por maior autonomia. Em um comunicado divulgado neste sábado, o Ministério das Relações Exteriores da China prometeu “defender firmemente” seus interesses diante da medida adotada pela administração Biden.

A lei, sancionada na sexta-feira por Biden, tem como objetivo pressionar Pequim a retomar os encontros com líderes tibetanos que foram suspensos desde 2010. O intuito é garantir um acordo negociado na região do Himalaia e estimular a China a atender as aspirações do povo tibetano em relação à sua identidade histórica, cultural, religiosa e linguística.

No entanto, o governo chinês considera que a legislação “interfere grosseiramente nos assuntos domésticos da China, mina os interesses chineses e envia um sinal extremamente errôneo às forças de independência tibetanas”. A declaração reforça a posição de Pequim de não aceitar interferências externas em questões que considera de sua soberania.

A disputa em torno do Tibet é um tema sensível nas relações entre China e Estados Unidos, que frequentemente divergem em questões relacionadas a direitos humanos e autonomia de regiões consideradas insurgentes. A posição de Biden em relação ao Tibet demonstra uma postura mais assertiva em comparação à administração anterior, o que pode acirrar ainda mais os atritos entre as duas potências mundiais.

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