De acordo com Lin Xiqiang, vice-diretor da Agência Espacial Tripulada da China (CMSA), estão programados 86 experimentos nas áreas de ciências da vida no espaço, física em microgravidade, materiais, medicina e novas tecnologias. Um dos experimentos previstos envolve a exposição de tijolos feitos de solo lunar simulado às condições do espaço, visando a possível utilização desses materiais na construção de uma estação de pesquisa lunar permanente.
Além disso, a China envolverá um voo espacial de carga não tripulado para enviar esses tijolos à tripulação da Shenzhou-19 no próximo mês. Desde o lançamento da Shenzhou-14 em junho de 2022, as missões tripuladas chinesas têm sido frequentes, com trios de astronautas realizando estadias de seis meses no espaço e entregando a estação ao novo grupo que chega.
Os astronautas da Shenzhou-19 têm destaque por serem jovens, sendo dois deles nascidos na década de 1990 e a terceira mulher chinesa enviada ao espaço. O líder da tripulação já fez parte de uma missão anterior que contribuiu para a construção da estação espacial chinesa. Com a China agora mirando em um pouso tripulado na Lua até 2030, o país está otimizando seu programa espacial para garantir o sucesso das futuras missões.
Os planos de resposta a emergências também estão sendo aprimorados, visando evitar problemas semelhantes aos enfrentados pelos Estados Unidos em recentes voos espaciais. A China se mantém preparada para possíveis cenários de emergência e demonstra um alto nível de comprometimento com a segurança e eficiência de suas missões espaciais. Com isso, o país asiático segue expandindo suas fronteiras no espaço e conquistando novos marcos na exploração espacial.