De acordo com as autoridades argentinas, Hussein Ahmad Karaki, conhecido também pelos nomes falsos de Alberto Leon Nain e Elías Ribeiro Da Luz, circulava pelo Brasil e pelo Paraguai, estando por trás de planos de ataques terroristas nesses países. Atualmente, Karaki reside no Líbano, agindo sob as ordens diretas de Hassan Nasrallah, antigo líder do Hezbollah que faleceu recentemente após um ataque de Israel em Beirute.
Durante uma entrevista coletiva, a ministra Bullrich enfatizou a importância de revelar a identidade e a localização de Karaki, destacando que os documentos falsos utilizados por ele foram fornecidos pela ditadura do venezuelano Nicolás Maduro. Além disso, a ministra anunciou que solicitará à Interpol que inclua o nome de Karaki na lista de procurados internacionais.
O contexto da revelação de Bullrich é ainda mais alarmante, considerando os recentes ataques do grupo Hamas contra Israel em outubro de 2023. Em resposta a esses eventos, a Polícia Federal deflagrou a operação Trapiche, resultando na prisão de três indivíduos suspeitos de estarem envolvidos com atividades do Hezbollah no recrutamento de brasileiros para ações terroristas. Segundo as investigações, o grupo planejava ataques contra alvos israelenses em países da América Latina.
Apesar de o nome de Karaki ter sido exposto como o líder do Hezbollah na região, as autoridades não revelaram os nomes de outros possíveis integrantes ou responsáveis ligados aos planos terroristas. A situação evidencia a importância da cooperação internacional no combate ao terrorismo e na prevenção de atos extremistas em todo o mundo.






