De acordo com as novas diretrizes propostas, os americanos não seriam mais aconselhados a se isolar por cinco dias antes de retornar ao trabalho ou à escola. Em vez disso, eles poderiam retomar suas rotinas se estivessem sem febre por pelo menos 24 horas, sem o uso de medicamentos. Essa abordagem está alinhada com as recomendações revisadas de isolamento em Oregon e Califórnia, sinalizando uma possível mudança no conselho do CDC.
No entanto, a decisão de flexibilizar o período de isolamento para a Covid-19 levantou questionamentos por parte de especialistas. Alguns acreditam que o CDC está perdendo a oportunidade de promover melhores políticas de saúde pública, ao invés de ceder à opção mais fácil de eliminar o período de isolamento. Além disso, há preocupações de que a nova diretriz seja interpretada como um indicativo de que a Covid-19 não é mais uma ameaça, mesmo diante do alto número de mortes causadas pela doença nos Estados Unidos.
Especialistas em saúde pública também ressaltam que as novas recomendações propostas não estão considerando os grupos mais vulneráveis, como idosos e imunocomprometidos. Além disso, temem que a flexibilização do período de isolamento possa levar as pessoas a assumirem que não estão mais contagiosas, o que poderia aumentar a propagação do vírus.
Por outro lado, defensores da mudança argumentam que, com o tempo, as pessoas doentes usando máscaras podem se tornar a norma, assim como aconteceu com o uso de preservativos para prevenir infecções por HIV. A discussão sobre as mudanças propostas está em andamento, e o CDC continua tomando decisões com base na melhor evidência e ciência disponíveis para manter as comunidades saudáveis e seguras.






