Segundo Zanatta, a obrigatoriedade da vacina nessa faixa etária é considerada “descabida”, uma vez que as vacinas ainda estão em fase inicial e não foram suficientemente testadas ao longo do tempo. A deputada argumenta que essa medida expõe as crianças a potenciais riscos das vacinas recentemente desenvolvidas e ainda não testadas de forma adequada, além de submeter os pais a possíveis sanções, incluindo a perda da guarda dos filhos.
A vacinação obrigatória contra a covid-19 em crianças menores de cinco anos e maiores de seis meses entrou em vigor em 1º de janeiro de 2024, com base em uma nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde no ano anterior, em 2023. Após a aprovação do recurso pela CCJ, com 28 votos a favor e 14 contra, o assunto seguirá para o Plenário da Câmara dos Deputados para a decisão final.
A discussão em torno da obrigatoriedade da vacinação em crianças tão jovens tem gerado controvérsias e opiniões divergentes entre os parlamentares. Enquanto alguns defendem a importância da imunização para conter a propagação do vírus, outros questionam a segurança e eficácia dessas vacinas em um grupo etário tão sensível. O tema promete provocar debates acalorados no âmbito político e social nos próximos dias.