O relator do projeto, o senador Fabiano Contarato (PT-ES), destacou a importância da medida ao mencionar o trágico assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Philips no ano de 2022. Segundo Contarato, a permissão do porte de arma para esses profissionais é uma forma de garantir a segurança e a integridade física daqueles que atuam em áreas de conflito e ameaças constantes.
A proposta tem gerado debates acalorados entre os parlamentares, com opiniões divergentes sobre a eficácia e a necessidade da medida. Para os defensores do projeto, a autorização do porte de arma é uma forma de garantir a proteção dos servidores e permitir que exerçam suas funções com mais segurança. Já os críticos argumentam que a medida pode aumentar a violência e os conflitos em áreas de preservação ambiental, além de representar um retrocesso nas políticas de desarmamento do país.
A aprovação do projeto pela CCJ representa um avanço significativo e uma mudança de postura em relação às políticas de segurança dos servidores que atuam em áreas de risco. Resta agora a votação no Plenário do Senado para que a proposta seja definitivamente aprovada e passe a valer como lei.