As atletas da seleção demonstraram desconforto com as opiniões do preparador físico, levando a CBB a suspender seu vínculo com a entidade. O projeto de lei em questão pretende alterar o limite para a realização de procedimentos de aborto em casos de estupro no Brasil, estipulando um teto de 22 semanas de gestação.
Falcão, que não tinha vínculo empregatício direto com a CBB, era convocado pela entidade para eventos e competições específicas. No entanto, as manifestações em favor do projeto Antiaborto por Estupro geraram um clima de desconforto entre as jogadoras e resultaram em sua saída.
Atletas como Clarrisa dos Santos e Damiris se manifestaram contra as publicações de Falcão, destacando a seriedade do crime de estupro e a incompatibilidade de tais posicionamentos com o trabalho realizado junto ao público feminino. A controvérsia em torno do preparador físico gerou repercussão nas redes sociais e na mídia esportiva.
Apesar dos comentários feitos em suas redes sociais, Diego Falcão não foi localizado para comentar a decisão da CBB. A entidade, por sua vez, reafirmou seu compromisso com o respeito aos direitos das atletas e com a promoção de um ambiente saudável e inclusivo no esporte.