Catalunha enfrenta desafios políticos com ascensão de novas formações e mudanças no governo regional.

O cenário político na Catalunha tem sido marcado por turbulências e divisões nos últimos anos, especialmente após a tentativa fracassada de secessão em 2017. O líder separatista Carles Puigdemont assumiu o cargo de presidente da região no início de 2016 e liderou o movimento pela independência até a crise de 2017.

Mesmo com a tentativa fracassada, os separatistas conseguiram manter uma maioria no Parlamento catalão, com 74 assentos conquistados nas últimas eleições de 2021. No entanto, as divergências internas dentro do partido de Puigdemont, Juntos pela Catalunha, levaram à saída do governo em outubro de 2022, deixando a Esquerda Republicana da Catalunha sozinha no poder.

O campo independentista, que abrange desde a extrema esquerda até o centro-direita, viu surgir nos últimos meses uma nova formação de extrema direita, a Aliança Catalã. Pesquisas indicam que esta nova formação poderia obter 3% dos votos nas próximas eleições.

A Catalunha possui um alto grau de autonomia dentro da Espanha, sendo uma das regiões mais descentralizadas do país, com cerca de 8 milhões de habitantes. Essa autonomia tem alimentado o movimento separatista na região, que busca maior independência das decisões do governo central em Madri.

Com as eleições se aproximando, a Catalunha se encontra diante de um cenário político complexo e fragmentado, com diferentes forças políticas buscando o apoio dos eleitores. A incerteza em relação ao futuro político da região continua a ser uma questão relevante para os catalães e para toda a Espanha.

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