Mesmo diante das acusações, Gusttavo Lima nega qualquer envolvimento e, juntamente com seus advogados, montou uma estratégia de defesa. Uma das medidas adotadas foi a suspensão de seu contrato com a Vai de Bet, uma das casas de apostas investigadas pela Operação Integration. A empresa se defendeu, afirmando cumprir a legislação e estar disponível para prestar esclarecimentos às autoridades.
As investigações apontam que o cantor adquiriu uma participação de 25% na Vai de Bet em 1º de julho, o que levanta questionamentos sobre suas interações financeiras. Gusttavo Lima alega que não é sócio da empresa, mas seu contrato com a GSA, empresa responsável por seu uso de imagem, garante-lhe uma porcentagem caso a marca seja vendida no futuro.
Além disso, o cantor é suspeito de ter ajudado os proprietários da Vai de Bet a fugirem da polícia durante a Operação Integration. Em uma viagem à Grécia, os três embarcaram juntos em um avião do sertanejo, porém Gusttavo Lima afirma que os suspeitos não retornaram ao Brasil com ele. Também foi destacado o envolvimento na venda de um avião de propriedade de Gusttavo Lima para a JMJ Participações, dos donos da Vai de Bet.
As investigações tiveram início em 2023 e apontam para a utilização de diversas empresas para a lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais. A polícia suspeita que a quadrilha operava tanto em sites regulares de apostas esportivas quanto em jogos ilegais. A situação é complexa e requer uma minuciosa investigação para esclarecer todas as dúvidas e provas apresentadas.