Desde a chegada de Caramelo ao hospital, várias pessoas têm se identificado como donas do cavalo, apresentando fotos de cavalos semelhantes. No entanto, a veterinária Mariângela Allgayer revelou que, ao analisar detalhes como manchas, muitas dessas alegações não batem com as características do animal encontrado.
Até o momento, nenhuma pessoa conseguiu comprovar ser a responsável por Caramelo, o que levanta a possibilidade do cavalo permanecer sob os cuidados da Ulbra. Caso isso ocorra, ele será transferido para uma fazenda-escola do próprio hospital, onde vivem outros animais resgatados.
Ao traçar um perfil do cavalo, é evidenciado que Caramelo provavelmente era utilizado para puxar carroças, devido a marcas de arreio em seu corpo. Apesar de não ser um cavalo de raça definida e estar em estado de desnutrição quando resgatado, é provável que ele tenha pertencido a uma família e sido utilizado para alguma atividade específica.
Após o resgate, Caramelo recebeu os cuidados necessários no hospital veterinário, sendo sedado, hidratado e alimentado. Apesar de estar 50 quilos abaixo do peso ideal, o cavalo está se recuperando bem em comparação aos outros animais resgatados que se encontram em situação mais crítica.
A atenção midiática gerada pelo resgate de Caramelo levou o cavalo a ganhar notoriedade nacional, tornando-se até mesmo objeto de um perfil oficial no Instagram administrado pela Ulbra. A veterinária responsável pelo caso, Mariângela Allgayer, destaca que outros cavalos também foram resgatados de telhados e locais inusitados durante as enchentes em Canoas.
Sobre o mistério de como Caramelo foi parar no telhado, a veterinária aponta a capacidade dos cavalos de nadar como uma explicação plausível. Ainda assim, a questão que permanece sem resposta é sobre quem deu o nome ao cavalo. Allgayer ressalta que, possivelmente, não foi um gaúcho, pois um nome como “Caramelo” não é típico da região.
Diante de todas as especulações e curiosidades envolvendo o cavalo Caramelo, a história do resgate e da recuperação do animal se tornou um símbolo de superação e solidariedade em meio à tragédia das cheias no Rio Grande do Sul.