Candidatos republicanos evitam confronto direto com Trump em debate com discussões sobre guerra, fronteira e críticas moderadas.

O debate presidencial republicano que aconteceu em Tuscaloosa, no Estado do Alabama, foi marcado por uma série de embates e discussões acaloradas entre os candidatos. Além disso, o evento contou com a presença de figuras proeminentes como o empresário de tecnologia Vivek Ramaswamy e o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie.

Durante o debate, houve uma grande quantidade de insultos e debates acalorados sobre questões internacionais, como a guerra na Ucrânia, o conflito entre Israel e Hamas, e a situação na fronteira sul dos EUA. No entanto, mesmo com a intensidade das discussões, nenhum dos candidatos presentes no palco parecia disposto a atacar diretamente o ex-presidente Trump, refletindo a sua contínua popularidade entre os eleitores republicanos.

Um dos momentos de destaque foi quando Chris Christie criticou duramente Trump, chamando-o de “um homem raivoso e amargo” com intenções de retaliação. Ele também questionou repetidamente DeSantis sobre a aptidão de Trump para o cargo, mas o candidato desviou várias vezes, referindo-se à idade do ex-presidente e argumentando que a Presidência é mais adequada para alguém mais jovem.

A ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, fez críticas brandas a Trump, rotulando-o como representante do “caos” e culpando-o por acrescentar bilhões de dólares à dívida nacional. No entanto, a maior parte do tempo foi dedicada a ataques dirigidos a Haley por parte de DeSantis e Ramaswamy, que parecem estar tentando diminuir a sua ascensão nas pesquisas e atrair o interesse dos doadores.

Em suma, o debate presidencial republicano em Tuscaloosa foi marcado pela intensidade das discussões e pela relutância dos candidatos em atacar diretamente o ex-presidente Trump. Enquanto figuras como Chris Christie e Nikki Haley fizeram críticas mais contundentes, o foco principal ficou nas disputas entre os próprios candidatos, em um cenário que reflete a polarização e a complexidade do cenário político atual nos EUA.

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