Segundo informações obtidas, a PUC-GO comunicou ao Ministério Público de Goiás que Fred não concluiu o curso de direito e teve sua matrícula desativada em 2013. Em resposta, o candidato justificou que houve um “erro formal de preenchimento” e afirmou ter cursado todas as disciplinas necessárias, mas não realizou a colação de grau. Ele explicou em um vídeo publicado em suas redes sociais que, apesar de ter sido aprovado em todas as matérias, não recebeu o diploma devido a sua atuação profissional em outras áreas.
Após a repercussão do caso, Fred pediu à Justiça eleitoral a atualização de suas informações sobre o grau de instrução, passando a ser registrado como “superior incompleto” no sistema do TSE. No entanto, a revelação de que não possui curso superior completo pode gerar complicações para o candidato, que atualmente ocupa o cargo de diretor de Promoção de Mídias Sociais da Assembleia Legislativa, posto que exigia formação de nível superior.
Diante das acusações, o governador Ronaldo Caiado (União), principal aliado de Sandro Mabel, classificou Fred como “estelionatário” e enfatizou a gravidade do crime de falsidade ideológica. Durante uma carreata da campanha de Mabel, Caiado ressaltou que a população não tolerará a eleição de alguém que pratica esse tipo de delito para o cargo de prefeito de Goiânia.
Até o momento, a assessoria de Fred não foi encontrada para comentar sobre o caso, e a Assembleia Legislativa abriu uma sindicância para investigar a situação. A polêmica envolvendo a formação acadêmica do candidato promete agitar ainda mais o cenário político em Goiânia nas próximas semanas.