Feijóo busca o direito de se submeter à votação de nomeação devido ao fato de que o PP obteve o maior número de assentos no parlamento. Entretanto, ele enfrenta o desafio de conseguir no máximo 172 votos, que são aqueles dos 137 deputados do PP, somados aos 33 do partido de extrema-direita Vox e aos deputados de dois pequenos partidos regionais.
Diante dessa situação, o atual presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, acredita que a nomeação de Feijóo para comparecer perante os deputados foi uma perda de tempo. Sánchez considera que Feijóo não possui chances de ser eleito e já manifestou sua disposição de aceitar a decisão do rei Felipe VI, caso ele nomeie Feijóo.
Em uma conferência de imprensa, Sánchez afirmou que qualquer que seja a decisão do chefe de Estado, ela contará com o apoio do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), reforçando sua posição de que um voto de posse no líder do PP seria um fracasso. O presidente enfatizou a necessidade de formar um governo de progresso, ou seja, uma renovação da coligação entre os socialistas e a esquerda radical que já estava em vigor. Sánchez reconheceu que Feijóo possui um total garantido de 172 votos, mas ressaltou que o partido possui um teto mais alto, indicando que eles têm a capacidade de alcançar uma maioria mais ampla.
Com o adiamento da votação de nomeação e as dificuldades enfrentadas por Feijóo para obter a maioria necessária, o cenário político espanhol permanece instável e a formação de um novo governo ainda é incerta. Essa situação traz preocupações para a população, que deseja uma liderança política estável e soluções para os desafios enfrentados pelo país. Resta aguardar para ver qual será o desfecho dessa negociação política e o futuro do governo espanhol.