Durante um debate, Marçal enfatizou sua independência financeira em relação ao fundo eleitoral, ressaltando que não possui apoio de dinheiro público, tempo de TV, rádio, coligações ou dívidas com a Prefeitura. Por outro lado, Marina Helena, embora tenha se declarado contrária ao recurso, admitiu ter aceitado recebê-lo, justificando que o valor recebido foi muito inferior em comparação aos demais concorrentes. Ela também criticou as emendas parlamentares, alegando que cada parlamentar tem à disposição pelo menos R$100 milhões para gastar em quatro anos de mandato.
Diante da declaração de Marina, Marçal rebateu, classificando sua postura como lamentável e questionando por que, mesmo sendo contrária ao fundo eleitoral, ela decidiu recebê-lo. A troca de acusações entre os candidatos evidencia as divergências de opinião e estratégias adotadas na campanha eleitoral, onde a utilização de recursos públicos se torna uma questão controversa.
É importante ressaltar que a postura dos candidatos em relação ao fundo eleitoral pode influenciar a percepção dos eleitores sobre sua transparência e compromisso com a ética na política. O embate entre Pablo Marçal e Marina Helena coloca em pauta a discussão sobre a utilização de recursos públicos nas campanhas eleitorais e levanta questionamentos sobre a coerência e coerência dos candidatos em relação a suas declarações. Esta polêmica certamente será um tema de destaque na reta final da corrida pela prefeitura de São Paulo.