No entanto, a governadora Nikki Haley, que ocupou o cargo entre 2011 e 2017, não se intimidou com o favoritismo do ex-presidente. Mesmo diante de um cenário desfavorável e com a possibilidade de ser rotulada como perdedora em suas próprias terras, Haley decidiu prosseguir na corrida eleitoral. Ela alega que os problemas judiciais de Trump o tornam vulnerável frente a Biden, buscando convencer o eleitorado.
A expectativa era de que Haley desistisse da corrida após a derrota em New Hampshire, onde era considerada favorita e perdeu para Trump por uma diferença de mais de 11%. No entanto, a ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU segue firme, angariando fundos para sua campanha e mirando na “Super Terça”, quando 16 estados estarão em jogo. Esta pode ser a última cartada para Haley, que até o momento não venceu nenhuma disputa.
Por outro lado, Trump não pareceu se importar muito com a votação na Carolina do Sul. Antes mesmo do resultado ser anunciado, o ex-presidente já comemorava em um evento em Washington, onde preferiu atacar Joe Biden em vez de mencionar a candidatura de Haley. Os momentos de celebração foram reservados para o presidente recém-eleito da Argentina, Javier Milei, que também participava do evento.
A disputa eleitoral continua acirrada e o futuro político da Carolina do Sul ainda está incerto, com candidatos combativos e estratégias diversas em jogo. A população local aguarda ansiosa pelas próximas reviravoltas e momentos decisivos que podem definir os rumos do estado e do país como um todo.