No mês de julho, dedicado à conscientização sobre o câncer de bexiga, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) tem intensificado a divulgação de informações e alertas sobre a importância da detecção precoce da doença. Através das redes sociais, a SBU tem realizado posts, vídeos e lives com especialistas para informar o público em geral sobre sintomas, fatores de risco e prevenção.
O Instituto Nacional de Câncer estima que serão registrados mais de 11 mil novos casos de câncer de bexiga este ano, sendo a maioria em homens. O câncer de bexiga é o sétimo mais incidente entre os homens, representando mais de 3% dos casos de câncer nesse grupo. O presidente da SBU, Luiz Otavio Torres, destaca a importância de hábitos saudáveis na prevenção do câncer de bexiga, como a eliminação do tabagismo e a manutenção de uma alimentação equilibrada.
Um caso ilustrativo é o do motorista Edgar Azevedo dos Santos, que descobriu a doença após uma dor lombar em 2017. Ele passou por cirurgia e quimioterapia e, desde então, realiza acompanhamentos periódicos. Muitas pessoas desconhecem o câncer de bexiga e seus sintomas, o que pode retardar o diagnóstico e agravar o quadro da doença.
O câncer de bexiga pode manifestar-se de diferentes formas e, muitas vezes, é assintomático no estágio inicial. Sintomas como sangue na urina, aumento da frequência urinária e urgência miccional podem estar presentes nos pacientes. A presença de sangue visível na urina é o sintoma mais comum do câncer de bexiga, presente em 80% dos casos.
Os fatores de risco para o câncer de bexiga vão além do tabagismo, incluindo a exposição a substâncias químicas, alguns medicamentos, histórico familiar e idade avançada. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames de imagem e de urina, e o tratamento varia de acordo com o estágio da doença, podendo incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
É essencial que campanhas de conscientização e educação sejam intensificadas para reduzir a incidência e mortalidade do câncer de bexiga, além de garantir o acesso da população a diagnóstico e tratamento adequados. A colaboração entre profissionais de saúde, governos, instituições de pesquisa e a comunidade é fundamental para enfrentar esse desafio e melhorar os resultados para os pacientes.






