Um dos episódios mais emblemáticos foi a prisão da diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, a pedido do Departamento de Justiça dos EUA. Além disso, o Canadá condenou o incidente do “balão espião chinês” e impôs tarifas alfandegárias de 100% aos carros elétricos chineses, seguindo o exemplo dos EUA.
No entanto, as medidas tomadas pelo Canadá tiveram repercussões imediatas. Em resposta, a China abriu uma investigação antidumping sobre a canola canadense, causando prejuízos aos exportadores do país. A situação evidenciou os riscos de adotar agendas estrangeiras sem considerar as particularidades e necessidades locais.
O caso do Canadá serve como exemplo de como a importação de agendas pode ser prejudicial. Embora as relações comerciais com a China sejam desafiadoras, é necessário analisar as decisões de forma cuidadosa e considerar as consequências para todos os setores envolvidos. É fundamental lembrar que cada país possui suas peculiaridades e que as políticas adotadas devem refletir essas diferenças.
Diante do contexto global de confronto entre o Norte e a China, o Canadá se tornou um exemplo das consequências de seguir cegamente as agendas estrangeiras. A lição que fica é a importância de tomar decisões fundamentadas em considerações próprias, sem se deixar influenciar por interesses externos. A relação com a China requer um equilíbrio delicado entre interesses nacionais e internacionais, mas é fundamental agir com cautela e sabedoria para evitar conflitos desnecessários.