A marcha, que antecede a Parada do Orgulho LGBT+, buscou combater o ódio e a intolerância, como destacou a deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) durante o evento. A presença de figuras políticas importantes como a vereadora Luana Alves e a codeputada estadual Carolina Iara reforçou o compromisso com a luta por direitos e igualdade para mulheres lésbicas e bissexuais.
O evento reuniu mulheres de diversas idades, como Angela Fontes e Willman da Rocha, que estão juntas há 29 anos. Angela relatou sua experiência de ficar anos escondida e destacou a importância de celebrar e lutar pelo direito à plena cidadania. A presença da advogada Hanna Korich, que vem todo ano de Mairiporã para participar da marcha, ressalta a diversidade de vozes e experiências presentes no evento.
Durante o percurso, que passou por diversas avenidas da cidade, os participantes carregaram cartazes com mensagens de resistência e apoio, como “crianças trans existem” e “orgulho de ser bissexual”. A influenciadora digital Marcela Tiboni destacou a importância da representatividade da maternidade lésbica e a escritora Letícia Chagas ressaltou o fortalecimento que o evento proporciona.
Os discursos em cima do trio elétrico reforçaram a importância da luta contra a extrema direita e a lesbofobia, com pedidos de justiça por vítimas como Ana Caroline Sousa Campêlo e Luana Barbosa. A caminhada, em sua 22ª edição, contou com o apoio da Associação da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que ofereceu estrutura técnica para o evento.
Em resumo, a Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de São Paulo foi um momento emblemático de celebração, resistência e luta por direitos e igualdade, mostrando a força e a diversidade da comunidade LGBTQIA+ na cidade.