Esses eventos têm sido registrados em ruas e vielas próximas à avenida Cupecê, nos bairros de Americanópolis, Cidade Ademar e Vila Clara, e gerado opiniões divergentes nas redes sociais. Enquanto alguns defendem a brincadeira, há moradores locais que reclamam da agitação e dos tiros disparados contra animais e pessoas não envolvidas no jogo, como ocorreu com um homem atingido no olho durante uma confusão no Jardim São Luis.
O arsenal utilizado nesses confrontos é facilmente adquirido em sites online ou em lojas nos próprios bairros, com valores que variam de R$100 a mais de R$200, dependendo das características da peça. A rua 25 de Março, conhecido polo de comércio popular no centro da cidade, também oferece essas armas de brinquedo para venda.
As armas são eletrônicas e recarregáveis via cabo USB, emitindo som e luz. A princípio, as balas de gel devem explodir ao atingirem o alvo sem causar ferimentos. No entanto, as autoridades alertam para os riscos envolvidos nesse tipo de brincadeira, que pode resultar em acidentes graves e até mesmo ser utilizada para a prática de crimes.
A Polícia Militar já deteve pessoas envolvidas em diversas disputas, incluindo menores de idade. A SSP (Secretaria da Segurança Pública) ressalta que a legislação proíbe a fabricação e comercialização de réplicas de armas de fogo, e que o uso desses objetos pode gerar transtornos, acidentes e lesões.
Diante dos ocorridos, a PM intensificou a fiscalização e apreensão dessas armas de brinquedo, encaminhando-as para perícia. Vale ressaltar que, no mês de agosto e setembro, vários boletins de ocorrência foram registrados, evidenciando a preocupação com a segurança pública e o bem-estar da população local.
