O abrigo no interior paulista é especializado em receber refugiados e as cinco famílias terão unidades individuais, com quartos e banheiros, refeitório para alimentação e espaço para convivência. Elas poderão permanecer no local por tempo indeterminado, já que solicitaram a ajuda por não terem onde se instalar no Brasil.
O secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho, está coordenando a operação de acolhimento. Ele explicou que os repatriados fizeram a emissão de documentos, como segunda via da carteira de identidade, certidão de nascimento e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para que possam pleitear benefícios sociais que o governo federal vai oferecer.
De acordo com Botelho, nenhum dos repatriados apresentou pedido de refúgio. Das 32 pessoas que chegaram na Base Aérea de Brasília na última segunda-feira (13), quatro foram encaminhadas pelo governo federal aos familiares que moram no Distrito Federal, enquanto outras duas partirão para Florianópolis em um voo comercial.
A repatriação desses brasileiros ocorre em meio a um contexto de tensão na região da Faixa de Gaza, onde o país enfrenta conflitos e ataques. A medida de repatriação visa garantir a segurança desses cidadãos e proporcionar um recomeço em solo brasileiro.
A operação de acolhimento está sendo realizada de maneira coordenada e os repatriados estão sendo assistidos para regularizar sua situação no Brasil, emitir documentos e ter acesso a benefícios sociais. O governo federal tem se mostrado comprometido em oferecer suporte a essas famílias nesse momento delicado.
