A má gestão dos resíduos sólidos resulta em diversos impactos ambientais, como poluição do solo e da água, problemas de saúde pública e emissão de grandes quantidades de metano na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Diante desses desafios, a solução proposta é a transição para uma economia circular, que substitui o obsoleto modelo de economia linear.
A economia linear, baseada na extração, produção e descarte de materiais, incentiva um ciclo de consumo insustentável, que demanda recursos naturais e energia de forma indiscriminada. Por outro lado, a economia circular prioriza a eficiência no uso de matérias-primas e de energia, prolongando a vida útil dos materiais e produtos, evitando o descarte desnecessário.
A reutilização, recuperação, reciclagem e compostagem são práticas fundamentais para promover a economia circular. Nesse modelo, os resíduos são reaproveitados ao máximo, minimizando a geração de rejeitos. Além de preservar recursos naturais, a economia circular tem potencial para criar empregos e riqueza de forma sustentável, com projeções de geração de cerca de 6 milhões de novos postos de trabalho em todo o mundo até 2030.
Para que a transição para a economia circular seja efetiva, é fundamental o engajamento de consumidores, governos e empresas. A conscientização sobre a importância da sustentabilidade e a adoção de práticas que promovam a reciclagem e o reaproveitamento de materiais são essenciais para garantir um futuro mais equilibrado para o planeta.