Desde a fuga, que ocorreu no dia 31 de agosto, a polícia mobilizou um grande aparato para encontrar Cavalcante. Drones, aeronaves com detecção de calor e cães farejadores foram utilizados nas buscas, que contaram com a participação de mais de 500 agentes. Além disso, o brasileiro entrou na lista da Interpol, o que aumentou ainda mais a pressão sobre as autoridades para capturá-lo.
Durante o período em que esteve foragido, Cavalcante se escondeu em uma região cercada de mata e circulava apenas à noite. Ele tentou pedir ajuda a duas pessoas e chegou a furtar uma van, invadir casas, mudar de aparência e até roubar um fuzil. A polícia emitiu um alerta de perigo extremo para a população, resultando no fechamento de escolas e bloqueio de vias.
No entanto, na manhã desta quarta-feira (14), as buscas chegaram ao fim com a captura do fugitivo. Após a detenção, os policiais envolvidos posaram para uma foto ao lado de Cavalcante algemado ao centro. Ele passou por exames médicos e foi transferido para uma prisão estadual, onde aguardará o desfecho dos processos criminais tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
Além do assassinato cometido nos EUA em 2021, Cavalcante é acusado de outro homicídio no Brasil. A Justiça do Tocantins marcou o júri do caso para o próximo mês. A história do brasileiro fugitivo repercutiu não apenas no bucólico condado da Pensilvânia, onde as buscas foram intensas, mas também em outros lugares, chamando a atenção para a violência dos crimes cometidos por ele.
O caso foi tema do programa de áudio Café da Manhã, da Folha, onde a repórter Fernanda Perrin, correspondente nos EUA, explicou detalhes da fuga e os desdobramentos do caso. O programa é publicado diariamente no Spotify, em parceria com o serviço de streaming especializado em música, podcast e vídeo.
Com a captura de Danilo Cavalcante, espera-se que ele seja julgado e cumpra as devidas penas pelos crimes que cometeu nos EUA e no Brasil. A história serve como alerta para a importância da atuação policial na captura de criminosos e também para a necessidade de cooperação entre os países no combate ao crime transnacional.
