De acordo com informações divulgadas pelo site Metrópoles, a família do brasileiro alega que ele foi alistado à força, sem o seu consentimento. Em agosto, familiares do prisioneiro procuraram a Embaixada do Brasil em Moscou para relatar a situação, informando que o homem teria sido obrigado a se tornar soldado e lutar no front de batalha, onde acabou sendo capturado. A identidade do indivíduo não foi revelada.
Segundo relatos, o brasileiro teria tentado explicar aos ucranianos que havia sido enganado por uma falsa promessa de emprego. Ele afirmou que não estava ciente de que seria enviado para um campo de batalha, pois havia sido recrutado como funcionário por uma empresa russa e estava a caminho da Rússia para trabalhar, e não para participar de conflitos armados. O militar Petro Yatsenko, representante da Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia, destacou que o indivíduo se sentiu enganado e usado como “bucha de canhão”.
A situação do brasileiro como prisioneiro de guerra levanta debates sobre a proteção dos direitos humanos em meio a conflitos armados, e a necessidade de garantir que os indivíduos possam manifestar sua vontade e exercer suas escolhas de forma livre e autônoma. A questão permanece em aberto, aguardando desdobramentos e resoluções por parte das autoridades competentes.
