As categorias F31 a F38 são destinadas a atletas com paralisia cerebral, sendo subdivididas em cadeirantes (31 a 34) e andantes (35 a 38). Como recordista mundial com a marca de 7,85 m, Wanna já adentrava a competição como uma forte candidata ao pódio.
No formato paralímpico da prova de arremesso de peso, cada atleta realiza os seis arremessos de forma sequencial. Em sua segunda tentativa, Wanna alcançou a impressionante marca de 7,87 m, estabelecendo um novo recorde mundial. Não satisfeita, na quinta rodada ela superou seus próprios limites ao arremessar o peso a 7,89 m.
Apesar da conquista da prata, Wanna não pôde saborear por muito tempo a vitória, pois logo em seguida a ucraniana Anastasiia Moskalenko, atual campeã paralímpica de Tóquio, superou a brasileira com um arremesso de 8 m, estabelecendo um novo recorde mundial na categoria. A russa Evgeniia Galaktionova completou o pódio com a marca de 7,72 m.
Representando o Amapá, Wanna Brito superou as adversidades desde o diagnóstico de paralisia cerebral no nascimento. Com a prática esportiva como forma de superação, ela migrou para o atletismo em 2020, obtendo rapidamente destaque e colecionando recordes.
Outra brasileira na competição, Giovanna Boscolo, encerrou sua participação em nono lugar, com a melhor marca de 5,61 m. A atleta, de 22 anos, não conseguiu se equiparar ao desempenho de suas adversárias, mas demonstrou garra e determinação durante a prova.
A trajetória de superação e conquistas de Wanna Brito é inspiradora, representando não apenas o esforço individual, mas também a força e a resiliência dos atletas paralímpicos em busca de seus sonhos e objetivos. Parabéns a todos os competidores que participaram deste emocionante evento esportivo.
