No momento da fuga, Ferreira estava usando roupas escuras, boné e tênis claros. Durante o julgamento, ocorrido em julho de 2023, Ferreira se identificou como uma mulher trans, apesar de se apresentar como homem anteriormente. A vítima, Eduarda Santos de Almeida, também era brasileira e tinha 27 anos quando foi morta.
A mudança na identificação de Ferreira durante o julgamento resultou na exclusão da possibilidade de ser considerado feminicídio e violência de gênero, e ela foi condenada por homicídio qualificado. Durante o processo, foi revelado que Ferreira e seu então marido contrataram Almeida como barriga de aluguel. No entanto, com a morte do marido por Covid-19, Ferreira e Almeida viviam juntas com as crianças.
Ferreira alegou à polícia que matou Almeida para proteger a si mesma e seus filhos, alegando que a vítima estaria envolvida com traficantes no Rio de Janeiro. Com a fuga de Ferreira, as autoridades argentinas estão em busca da foragida e investigando as circunstâncias da fuga. O diretor do presídio de Bariloche afirmou que estão sendo tomadas medidas para localizar Ferreira, que continua sendo considerada como uma pessoa extremamente perigosa.