Em viagem à China, Amorim detalhou a angústia vivida durante as negociações, mostrando a gravidade da situação e a urgência de uma resolução para o impasse. Ele destacou que a liberação dos reféns é o primeiro passo para se chegar a um acordo de paz na região.
Além disso, o presidente Lula se manifestou publicamente, expressando solidariedade à família do refém e enfatizando que o mesmo estava sob custódia do grupo Hamas. Nas redes sociais, Lula afirmou o compromisso do Brasil em continuar engajado nos esforços para garantir a libertação de todos os reféns e promover um cessar-fogo no conflito entre Israel e Palestina.
No entanto, as declarações do presidente brasileiro não foram bem recebidas por Israel, que criticou a postura do país em relação ao Hamas. Lula chegou a comparar a ação israelense a um genocídio, o que resultou em sua declaração como “persona non grata” pelo governo israelense.
Diante desse cenário tenso e complexo, o Brasil se encontra em uma posição delicada, tentando equilibrar interesses políticos e humanitários em meio a um conflito de grandes proporções. A pressão internacional e as dificuldades nas negociações colocam o país em um papel de destaque, exigindo habilidade diplomática e firmeza nas decisões a serem tomadas.