O governo brasileiro iniciou uma missão humanitária na Bolívia, enviando 37 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública e 25 brigadistas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal para auxiliar no combate aos incêndios. A cooperação entre as forças brasileiras e bolivianas é fundamental para tentar controlar a devastação causada pelo fogo nas áreas de fronteira entre os dois países.
Os biomas brasileiros mais afetados pelos incêndios são a Amazônia, com 1,2 mil focos registrados nas últimas 24 horas, e o Pantanal, com 204 focos. A situação levou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, a determinar que o governo federal intensifique as ações de combate aos incêndios, convocando mais bombeiros militares para atuar nessas regiões.
Em meio a esse cenário crítico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto durante uma visita ao estado do Amazonas, estabelecendo a criação do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Federal (Ciman Federal) e do Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Essas medidas visam monitorar e articular as ações de combate aos incêndios florestais, envolvendo diferentes esferas de governo.
A união de esforços entre Brasil e Bolívia, juntamente com a implementação de novas medidas de combate aos incêndios, demonstra a importância de ações conjuntas e efetivas para preservar o meio ambiente e proteger a fauna e flora dessas regiões. A conscientização e ações preventivas também são fundamentais para evitar novas tragédias como as que vêm sendo registradas nos últimos dias.