Brasil perde a batalha da balança comercial de veículos: aumento das importações supera exportações, segundo projeções da Anfavea

O cenário da balança comercial de veículos no Brasil apresenta um panorama desafiador, com projeções indicando que as importações superarão as exportações este ano. Essa mudança de cenário impacta diretamente a indústria automobilística nacional, que depende do equilíbrio entre exportações e importações para manter a geração de empregos.

No primeiro semestre deste ano, a produção de veículos leves e pesados registrou um aumento discreto de 0,5%, enquanto as exportações caíram 28,3% e as importações cresceram expressivos 37,7%. Esse desequilíbrio é acentuado pela forte alta das vendas internas, que expandiram 14,6% no mesmo período.

O avanço das importações, principalmente de veículos elétricos e híbridos de marcas chinesas, tem sido impulsionado pela demanda crescente por essas tecnologias. No entanto, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) defende a volta imediata do imposto de importação para veículos eletrificados, visando proteger a indústria nacional.

Nesse contexto, a BYD se destaca como a maior associada da entidade em vendas no primeiro semestre, com projeções otimistas para o mercado brasileiro. Enquanto isso, a General Motors anuncia investimentos de R$ 1,2 bilhão para lançar um SUV compacto híbrido, previsto para 2026, demonstrando a tendência de adoção de tecnologias eletrificadas no país.

Essas movimentações no mercado automotivo refletem a busca por alternativas mais sustentáveis e eficientes, diante dos desafios ambientais e econômicos enfrentados pelo setor. Com a introdução de novos modelos e tecnologias avançadas, as fabricantes buscam se adaptar às demandas do mercado e garantir sua competitividade no cenário nacional e internacional.

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