Marinho ressaltou a importância de um debate ético global sobre o tema, destacando exemplos como os serviços de autoatendimento em supermercados e a substituição de serviços bancários por atendimento automático, o que pode impactar negativamente a geração de empregos. Ele apontou para a decisão, tomada há duas décadas, de não substituir o trabalho de frentistas e cobradores de ônibus por soluções tecnológicas como um exemplo positivo.
Outro tema abordado na entrevista foi a regulamentação do trabalho de motoristas por aplicativo, que está em discussão no Congresso. O ministro deixou claro que o governo está aberto a ajustes no projeto, desde que garanta os direitos dos profissionais. Ele enfatizou que a proposta é vantajosa para os motoristas, com uma remuneração mínima estabelecida.
Além disso, Marinho criticou a incerteza em relação à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e defendeu a inclusão desse debate na reforma tributária. Ele também abordou o aumento significativo de pessoas resgatadas em situação de trabalho análogo à escravidão no último ano e a importância das fiscalizações para coibir essas práticas.
No Dia do Trabalhador, o ministro destacou avanços como a valorização salarial, a política de crescimento do poder de compra do salário mínimo e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. Ele ressaltou que as medidas adotadas visam beneficiar os trabalhadores e fortalecer a economia do país.